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de passagem

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ignorando meu próprio estado e dilacerando a mim mesma novamente, eu atravesso São Paulo pelo metrô falido e farto com nada mais que uma bolsa pequena carregando cigarros e certezas que se tornarão apenas acepções imperfeitas no momento em que meus olhos encontrarem os seus. a bebida ingerida em desespero já desacelera minha coerência e as olheiras que ultimamente carrego começam a chamar atenção novamente. se causou espanto e preocupação até em incógnitos, por que você sempre pareceu tão familiarizado e apático em relação a elas?  depois de passar de estação em estação com a cabeça embriagada em uma possibilidade de ruptura ou de fortalecimento, chego ao seu encontro, magrela e moída, e te encontro com a cabeça inclinada para um livro que ilumina suas palavras com ajuda de um abajur ao seu lado. tudo em mim arrepia, estremece e se auto destrói com a simplicidade de uma cena em que você se insere, mas dessa vez não esboço reação nenhuma e nem me aproximo. pela primeira vez, depois de